No Direction Home

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No Direction Home - Porsche 911

domingo, 31 de dezembro de 2017

This the time!


Começo o meu texto, com o seguinte título, “este é o tempo”. Fechamos mais um ciclo, completamos mais uma volta em torno da nossa estrela mãe, completamos 365 voltas em tornos do nosso próprio centro. O quem mudou na nossa existência? O que conseguimos construir? O que conseguimos destruir?
Fazia um tempo que não escrevia textos em datas festivas. Não escrevi no advento, não escrevi no natal, porém, hoje tive vontade de escrever, e dizer o quanto esse ciclo me mudou, e o quanto eu quero que me mude no tempo que se inicia. Consegui uma consciência melhor do meu eu, não num sentido egocêntrico pejorativo, mais num sentido de saber me compreender, como um ser que se compreende é um ser que se coloca diante das situações.
Parte dessa criação de consciência veio de experiências vividas durante o ano, entre elas posso citar a constelação familiar, e o estudo da filosofia, mais especifico o autor alemão Schopenhauer. Ambos elementos combinados me fizeram um pouco melhor. Ainda admito que há muito o que devo melhor, porém o inicio já dado, comecei um caminho, uma escada que levará ao paraíso? Ou ao inferno? Confesso que não sei a resposta, e talvez seja melhor assim.
Apenas sigamos nesse caminho, um caminho que foi povoado com tantas pessoas, e algumas ficaram pelo caminho, outras seguem comigo, outras precisam partir, preciso aprender a abrir mão de relações que não me dão dignidade, saber trabalhar minhas carências, é um ponto importante. E saber deixas as coisas fluírem é importante, deixar que pessoas sigam o seu caminho sem culpa, sem prisão. As relações devem ser construídas com respeito, e não em forma de prisão, de poder.
Agradecer as pessoas novas que chegaram e me mostraram o quão melhor eu posso ser, e quanto ainda posso crescer. Preciso aprender a fazer escolhas, por mais que essas escolhas impliquem em abrir mão de outras situações, e uma das frases que me marcou esse ano foi escutada na mesa de um bar, e é a seguinte “pense nos ganhos, e não nas perdas”, saber que ganho mais deixando as coisas fluírem. Quando faço uma escolha preciso ter consciência que ganho mais por tê-la feito, e por mais que os rompimentos doam, foi o que escolhe e os frutos delas serão melhores.
Um ano de cultivo, cultivei cactos, cultivei pessoas, amizades, e há uma semelhança muito grande entre os cactos e os humanos, ambos têm espinhos, cabe a nos sabemos em qual espinho vale a pena se espetar, em qual lugar vale a pena correr risco.
Com relação a Deus ou aos Deuses da terra, nossa briga cessou, eu estou tentando ficar com Deus, estou tentando que ele fique comigo, e nossa briga terminou (de começar), nossa relação esse ano foi tão conturbada, cheia de idas e vindas. E agora nem que seja por um breve momento houve um armistício. Estamos em paz.