No Direction Home

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No Direction Home - Porsche 911

domingo, 17 de maio de 2015

Meu Coração de Blues.

Eu sou da terra da liberdade,
eu sinto, o vento me conduz,
eu escuto o som da guitarra, 
o paraíso me chama.

Sinto o som, o som do blues. 
Ele me deixa triste, ele toca em
minha pobre alma. Meu corpo 
comporta os seus sons, me 
sinto blues. Meu som, minha 
cor, minha terra.

Minha terra tão longe, tão 
distante, mas jamais 
esquecida, eu viajo em seus 
campos, lembro-me das suas 
estradas, de suas folhas ao 
chão, saudades do meu lugar, 
meu horizonte.

Eu sou o blues, eu sou o
pequeno homem que pegou a 
minha guitarra, e cantei as 
minhas dores, dores, cicatrizes 
de um outro lugar, de um outro 
som, de outros olhares.

Eu sou a melodia, cada nota de 
seu blues entra em meu corpo, 
me dar vontade de dançar, a 
melodia me toma. Eu sou o 
blues, eu sou a dança, eu sou 
a minha cor, a minha África.

Eu fecho meus olhos, eu vejo 
os campos, a terra da 
liberdade, aonde eu desejo 
volta, voltar a ser eu, ser livre, 
minha liberdade meu bem, 
Minha vontade.

Dei-me tua mão meu bem, teu 
som me conquistou, vou para 
minha rua, ver a noite, e ver 
a lua chegar no seu céu, ela me 
lembra o som da liberdade, o 
som da minha Chicago, da 
minha Fortaleza, da minha África, 
do lugar da minha liberdade, 
onde eu ando, ando com a noite, 
e sinto o vento frio em minha pele. 
Aonde eu beijo a noite,  
beijo o seu som, 
o som da minha guitarra, 
o som do meu coração, 
o som da minha cor, 
o som do meu blues.   

Os ventos da minha noite, 
os ventos que me trazem liberdade, 
os ventos de tua lembrança 
ou de tua presença? 
Eu o sinto na dança, 
o sinto no som, 
o sinto na noite, 
no vento. 
O sinto em meu coração de blues.