No Direction Home

No Direction Home
No Direction Home - Porsche 911

sábado, 18 de outubro de 2014

Os Riscos de Lançar os Dados.

O que move o humano? Não seria o desejo pelo risco? O desejo pelo lança-se? O impossível é mais atraente do que o provável?
O desejo do risco nos move, faz com que busquemos o que não é logico, um misto de prazer, dor e angustia estão escondidos nesta busca. Quando lançamos os dados não há mais volta, “a roda do destino” neste momento gira, onde irá para? Ou onde os dados irão cair? Não cabe mais a nos responder. E sim buscar como jogar nesta situação, como seremos bons jogadores? Esta situação pode ser aplicada em diversos momentos da nossa vida, iremos refletir então sobre o amor.
Deixo bem claro, este é um pensamento meu, irei usa algumas ideias de Sartre e de outros autores.
O amor nos faz arriscar, o que que arriscamos quando amamos? O que ganhamos e o que perdemos?
Não podemos esquece em nenhum momento que; toda ação há uma reação, isto é uma lei da física, logo podemos saber que, toda escolha de liberdade me torna preso de suas consequências, e com o amor não é diferente.
Eu escolho amar? Então poderia eu escolher desamar? Quando eu escolho amar devo ter consciência de suas consequências. Eu escolhi ama-la, sei do risco que corro, e desde risco talvez tenha uma única certeza, irei perde-la. Sim, é algo que pode ocorrer e é quase certo que o ocorra, vou perde-la, ou por meus erros ou por vontade dela.
Eu escolhi ama-la mesmo sendo ela chata, mesmo conhecendo suas falhas, e eu conheço as minhas? Minhas falhas e meus medos a levam para longe dela. O medo me trava, e este medo faz com que eu fique refém dos dados, quando deveria eu tomar os dados em minhas mãos e joga-los.
Este jogar carrega várias coisas, o perigo, o gosto por este perigo, como está em uma noite com ela, e lança os dados, posso ganhar e perde. Como a brincadeira é perigosa, no momento estou por cima, em outro caio. O amor e dar algo a alguém que tem tudo, seria quase impossível.
Ela não desejar o ser perfeito, até porque ele não existe, não ela conseguiria enxergar beleza na imperfeição? Eu poderia ter a segurança, mas não eu desejei o risco, e me lancei, abrir mão da segurança.
O amor nos faz ter menos razão, ficamos cegos, esta cegueira me faz com que eu não tenha o controle, isto me assusta, eu preciso desde controle, sem ele, eu tenho medo. Este medo faz com que eu não consiga, lhe diz o que eu desejo, como eu queria abrir seus olhos e tu enxergasse o que me move a você.
Desta forma, a consequência lógica é que eu a perca, poderei eu perder algo que eu não tive? Será que eu não tive? Como é bom olhar para o lado e ver teus olhos, como eu desejaria ter a razão por enamorada, talvez esta não me levasse a ver como cada momento perto de ti é magico, como eu quero lança nos teus braços e ser abraçado pelo perigo, estaria em paz comigo? Esta paz não é ausência de guerra. E esta ausência tem um preso a ser pago. Como todas os argumentos são pequenos diante de tua beleza. Como eu tenho raiva de mim mesmo, como isto me faz perder a razão, os meus sentidos se perdem, não consigo mais escreve, com um raciocínio, tua imagem toma conta de minha mente, fico sem defesas, eu me torno apenas sentimentos, e estes sentimentos, me torna frágil, esta fragilidade me machuca, esta é a consequência.
Chega de mentir, são os pequenos desejos que nos fazem perder o controle, e perdendo o controle eles se tornam grandes, e por fim incontroláveis. Fazendo nos reféns deles.
É melhor que eu pare de escreve agora, uma droga chamada amor já entrou no meu sangue, e ela está me fazendo perder minha lucidez, agora só vejo sombras, um dia poderei ver a realidade em plenitude.
  


Nenhum comentário:

Postar um comentário