O que move o humano?
Não seria o desejo pelo risco? O desejo pelo lança-se? O impossível é mais
atraente do que o provável?
O desejo do risco nos
move, faz com que busquemos o que não é logico, um misto de prazer, dor e angustia
estão escondidos nesta busca. Quando lançamos os dados não há mais volta, “a
roda do destino” neste momento gira, onde irá para? Ou onde os dados irão cair?
Não cabe mais a nos responder. E sim buscar como jogar nesta situação, como
seremos bons jogadores? Esta situação pode ser aplicada em diversos momentos da
nossa vida, iremos refletir então sobre o amor.
Deixo bem claro, este é
um pensamento meu, irei usa algumas ideias de Sartre e de outros autores.
O amor nos faz
arriscar, o que que arriscamos quando amamos? O que ganhamos e o que perdemos?
Não podemos esquece em
nenhum momento que; toda ação há uma reação, isto é uma lei da física, logo
podemos saber que, toda escolha de liberdade me torna preso de suas
consequências, e com o amor não é diferente.
Eu escolho amar? Então
poderia eu escolher desamar? Quando eu escolho amar devo ter consciência de
suas consequências. Eu escolhi ama-la, sei do risco que corro, e desde risco
talvez tenha uma única certeza, irei perde-la. Sim, é algo que pode ocorrer e é
quase certo que o ocorra, vou perde-la, ou por meus erros ou por vontade dela.
Eu escolhi ama-la mesmo
sendo ela chata, mesmo conhecendo suas falhas, e eu conheço as minhas? Minhas
falhas e meus medos a levam para longe dela. O medo me trava, e este medo faz
com que eu fique refém dos dados, quando deveria eu tomar os dados em minhas
mãos e joga-los.
Este jogar carrega várias
coisas, o perigo, o gosto por este perigo, como está em uma noite com ela, e
lança os dados, posso ganhar e perde. Como a brincadeira é perigosa, no momento
estou por cima, em outro caio. O amor e dar algo a alguém que tem tudo, seria quase
impossível.
Ela não desejar o ser
perfeito, até porque ele não existe, não ela conseguiria enxergar beleza na imperfeição?
Eu poderia ter a segurança, mas não eu desejei o risco, e me lancei, abrir mão
da segurança.
O amor nos faz ter
menos razão, ficamos cegos, esta cegueira me faz com que eu não tenha o
controle, isto me assusta, eu preciso desde controle, sem ele, eu tenho medo. Este
medo faz com que eu não consiga, lhe diz o que eu desejo, como eu queria abrir
seus olhos e tu enxergasse o que me move a você.
Desta forma, a consequência
lógica é que eu a perca, poderei eu perder algo que eu não tive? Será que eu não
tive? Como é bom olhar para o lado e ver teus olhos, como eu desejaria ter a razão
por enamorada, talvez esta não me levasse a ver como cada momento perto de ti é
magico, como eu quero lança nos teus braços e ser abraçado pelo perigo, estaria
em paz comigo? Esta paz não é ausência de guerra. E esta ausência tem um preso
a ser pago. Como todas os argumentos são pequenos diante de tua beleza. Como eu
tenho raiva de mim mesmo, como isto me faz perder a razão, os meus sentidos se
perdem, não consigo mais escreve, com um raciocínio, tua imagem toma conta de
minha mente, fico sem defesas, eu me torno apenas sentimentos, e estes
sentimentos, me torna frágil, esta fragilidade me machuca, esta é a consequência.
Chega de mentir, são os
pequenos desejos que nos fazem perder o controle, e perdendo o controle eles se
tornam grandes, e por fim incontroláveis. Fazendo nos reféns deles.
É melhor que eu pare de
escreve agora, uma droga chamada amor já entrou no meu sangue, e ela está me
fazendo perder minha lucidez, agora só vejo sombras, um dia poderei ver a
realidade em plenitude.
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