Eu
não sou santo,
Eu
não quero ser santo,
E
nunca fui santo.
Eu
sou apenas um humano,
Fruto
da vontade,
Essa
mesma vontade
Pulsa
dentro de mim,
Eu
tenho desejos,
Há
toda uma vontade de vida
Eu
desejo
Contemplar
ti, como um poema
Então,
não me ponha num altar
Onde
os beijos são pecados,
Os
beijos devem ser orações
Que
nos levam ao sagrado,
Que
nos levam a vida.
A
vontade de vida.
Eu não
quero o teu altar, não quero que me diga o quanto sou amável, o quanto sou bom,
ou o quanto me admira, chega! Eu não quero isso! Eu quero o teu ser, eu quero o
teu corpo, o teu beijo, o teu sexo. Não quero está em um altar para ser
cultuado, como um ser longe da realidade, não, não quero! Eu quero o contato,
eu quero o mundo físico, um mundo onde eu posso te tocar, sentir teu cheiro.
Não quero ouvi lamentações, e preces, deixe isso para os santos, eu sou um pecador,
e tu és um dos meus pecados, eu a desejo. Eu sonho contigo todas as noites, minha
humanidade pulsa diante de ti, minha fragilidade diante de ti também grita, mas
algo pulsa ainda em mim, por mais que a dor exista, a vida resiste, eu pulso,
algo ainda pulsa. Algo ainda respira e mandam eu ir em frente. Eu preciso
seguir. Um impulso clama por vida, ele grita para ser afirmado.
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