Eu sou da terra da liberdade,
eu sinto, o vento me conduz,
eu escuto o som da guitarra,
o paraíso me chama.
Sinto o som, o som do blues.
Ele me deixa triste, ele toca em
minha pobre alma. Meu corpo
comporta os seus
sons, me
sinto blues. Meu som, minha
cor, minha terra.
Minha terra tão longe, tão
distante, mas jamais
esquecida, eu viajo em seus
campos, lembro-me das suas
estradas, de suas folhas ao
chão, saudades do meu lugar,
meu horizonte.
Eu sou o blues, eu sou o
pequeno homem que pegou a
minha guitarra, e cantei as
minhas dores, dores, cicatrizes
de um outro lugar, de um outro
som, de outros olhares.
Eu sou a melodia, cada nota de
seu blues entra em meu corpo,
me dar vontade de dançar, a
melodia me toma. Eu
sou o
blues, eu sou a dança, eu sou
a minha cor, a minha África.
Eu fecho meus olhos, eu vejo
os campos, a terra da
liberdade, aonde eu desejo
volta, voltar a ser eu, ser
livre,
minha liberdade meu bem,
Minha vontade.
Dei-me tua mão meu bem, teu
som me conquistou, vou para
minha rua, ver a noite, e ver
a lua chegar no seu
céu, ela me
lembra o som da liberdade, o
som da minha Chicago, da
minha
Fortaleza, da minha África,
do lugar da minha liberdade,
onde eu ando, ando com
a noite,
e sinto o vento frio em minha pele.
Aonde eu beijo a noite,
beijo o seu
som,
o som da minha guitarra,
o som da minha guitarra,
o som do meu coração,
o som da minha cor,
o som
do meu blues.
Os ventos da minha noite,
os
ventos que me trazem liberdade,
os ventos de tua lembrança
ou de tua presença?
Eu
o sinto na dança,
o sinto no som,
o sinto na noite,
no vento.
O sinto em meu
coração de blues.
Nenhum comentário:
Postar um comentário