Querida
Anne, resolvi voltar a ler seu diário. É precioso segura-lo em minhas mãos,
pois é um pouco do seu coração, da sua história, em outras palavras é um pouco
de você. Pensar na sua vida e em tudo que viveu é uma experiencia fascinante.
Fará,
no dia 13 de abril 2010, 10 anos que li seu diário pela primeira vez, lembro que
amei e chorei. Dez anos, tanta coisa mudou. Eu mudei, você mudou, de uma
desconhecida de uma tragedia, a uma pessoa com nome, amigos e história. Tudo ganha
um peso. Fico pensando no que você teria feito no pós-guerra, como você seria hoje?
Não foi neh! Anne, você ficou com a história incompleta, junto com outras
milhares de vida.