Quero partir, quero
encontrar o mar, quero abraça-lo e senti-lo como meu único amor, meu único e
devoto ser, quero passar minha solidão com ele, o oceano tomou me a alma, tenho
uma alma oceânica, quero sua profundeza, seu frio, sua solidão, e nessa solidão
não mais preciso de mascaras, é onde eu me encontro face a face com a loucura e
comigo. Minha solidão, meu eu, meu oceano, minha alma oceânica. Meu lugar de
eterna liberdade e eterno silencio, o silencio do mar, é o mais próximo de ti que
conseguirei estar, é onde me torno humano. Aonde encontro minha miséria, e tudo
aquilo que é desprezado, e lá torna-se precioso, pois é o que tenho de mais
meu, a minha humanidade.
por: Marcelo Freitas.